data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Prefeitura de Nova Palma (Divulgação)
O prefeito de Nova Palma, André Rossato (MDB), foi absolvido de uma acusação que investigava falhas de pagamento na Câmara de Vereadores do município. Conforme a denúncia feita pelo Legislativo ao Ministério Público, o prefeito não havia feito o repasse integral do duodécimo aos servidores da Casa em outubro de 2017. A investigação foi aberta e documentos foram analisados. No processo, foram incluídas até movimentações bancárias da Câmara.
Mais de 1,4 mil servidores querem migrar para o IPE Saúde
Dessa forma, a Justiça comprovou que os extratos indicavam saldo de mais de R$ 65 mil na conta da Casa, o que, segundo o MP, era um valor suficiente para quitar as despesas necessárias. Ainda de acordo com o Ministério Público, o atraso no repasse, que foi feito no final de novembro, se deu por conta de dificuldades financeiras que o município enfrentou, em decorrência da queda da arrecadação no mês de outubro daquele ano.
- Nós optamos por não fazer o repasse porque sabíamos que não iríamos interferir no pagamento das despesas da Câmara e precisávamos fazer o pagamento dos servidores. Nos causou muita surpresa a representação judicial, porque sempre fizemos tudo com a certeza de que não iríamos atrapalhar o andamento dos trabalhos - explicou Rossato.
Após acusação e polêmica, Bolsonaro exonera presidente de agência
REPASSE CANCELADO
No mesmo mês de outubro, por exemplo, a prefeitura chegou a pagar o valor que o município repassa ao Hospital Nossa Senhora da Piedade em duas parcelas, para não prejudicar o pagamento dos servidores. Ficou comprovado que o atraso se deu "em favor da manutenção do atendimento ao direito à saúde da comunidade".
Dessa forma, a Promotoria de Justiça Especializada de Prefeitos pediu o arquivamento da denúncia, por 3 votos a 0.
TRF4 nega pedido de Lula para incluir mensagens em processo do sítio
Rossato disse lamentar a situação que, de acordo com ele, ocasionou perda de tempo com viagens e despesas durante quase dois anos.
- Temos de agir com naturalidade e continuar trabalhando. É claro que isso nos causou despesas, nos "roubou" tempo para viagens, até porque foi uma situação que perdurou por cerca de um ano e meio, e nos gerou uma preocupação, mas bola para a frente - finalizou.